sexta-feira, 7 de outubro de 2011
A História de minha cidade começa aqui
fotos arquivo pessoal
Fotos tirada no dia 20 de setembro de 2011 no desfile de comemoração do dia do gaúcho em Uruguaiana
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
História de Uruguaiana
O município de Uruguaiana comemora seu aniversário no dia 29 de maio. A data marca a elevação da então localidade de Uruguaiana à condição de capela curada, pela lei provincial de 29 de maio de 1846. No entanto, há uma outra data, ocorrida três anos antes, que faz de Uruguaiana uma cidade especial: ela foi a única vila fundada pelos farrapos durante o período da Revolução Farroupilha.
No início do século XIX havia, a 30 quilômetros de Uruguaiana, uma localidade chamada Santana Velha, onde funcionava um posto fiscal, um acampamento militar e onde existiam alguns ranchos com moradores. A localidade ficava no ponto onde as tropas e comerciantes passavam o rio Uruguai. No ano de 1840 o povoado foi destruído por uma violenta inundação.
O Rio Grande, naquela época (final da primeira metade do século XIX), se encontrava em plena Revolução Farroupilha. E os farrapos eram uma presença forte no sul da então província - ponto estratégico para eles, pois dali podiam atravessar a fronteira para Argentina ou Uruguai quando necessário.
Em 24 de fevereiro de 1843, provavelmente avaliando a situação geográfica estratégica onde estaria à futura Uruguaiana, os farrapos criaram, junto ao Capão do Tigre, uma capela curada, com o nome de Capela do Uruguai. A criação da capela já havia sido decidida no ano anterior pela Assembléia Constituinte realizada em Alegrete pelos farrapos. A vila foi, assim, a primeira e única localidade criada no regime farroupilha. Por isso, seus moradores a chamam de "filha dileta dos farrapos".
O local foi povoado por simpatizantes do movimento farroupilha. Com o final da Guerra dos Farrapos - em 1845 - o governo provincial aproveitou a boa situação geográfica do local e tratou de "refundar" Uruguaiana em 1846, dando-lhe o seu atual nome e elevando-a à condição de vila - agora, pela legislação provincial. Instalou, também, um posto fiscal e de milícias para controlar o movimento de cargas e pessoas na fronteira.
A vila se desenvolveu e chegou à categoria de cidade em 1874. Mas, antes disso, passaria por maus momentos. Em 1865, durante a Guerra do Paraguai, Uruguaiana foi invadida pelas tropas daquele país, em 5 de agosto, e só foi retomada em 18 de setembro. Embora a tomada tenha sido feita sem lutas, os paraguaios saquearam as casas de comércio - que eram muitas, devido ao intercâmbio com os países do Prata - e as residências.
O local onde as tropas paraguaias instalaram suas barricadas, para resistir ao confronto com os soldados da Tríplice Aliança - Brasil, Uruguai e Argentina - foi a atual praça Rio Branco, em frente à prefeitura. Ali foi, também, o local onde se renderam - e por isto durante muitos anos se chamou "Praça da Rendição".
Durante este século, através de seus moradores, Uruguaiana estaria presente em grande parte das revoluções que agitaram o país nas primeiras décadas. Exemplo disto foi a revolução de 1923, quando Flores da Cunha, que então era intendente do município, saiu da cidade chefiando uma tropa de legalistas (chimangos) para combater os maragatos.
Encerrado o período de revoluções, a cidade passou a viver em função de sua pecuária e agricultura e do comércio internacional. Essa característica se acentuou a partir de 1947, quando foi inaugurada a ponte internacional, cuja construção tinha sido iniciada em 1943.
A ponte internacional Agustin Justo - Getúlio Vargas, ou a Ponte do Mercosul, como vem sendo apresentada nas cidades de Uruguaiana e sua vizinha Paso de los Libres, no lado argentino da fronteira, completou 50 anos em 21 de maio de 1997. Graças a ela Uruguaiana se transformou no maior porto seco da América Latina e ocupa uma posição de destaque no cenário das trocas comerciais entre Brasil e Argentina - por ali passa mais de 5% de todo o comércio exterior brasileiro.
A ponte internacional Agustin Justo - Getúlio Vargas, ou a Ponte do Mercosul, como vem sendo apresentada nas cidades de Uruguaiana e sua vizinha Paso de los Libres, no lado argentino da fronteira, completou 50 anos em 21 de maio de 1997. Graças a ela Uruguaiana se transformou no maior porto seco da América Latina e ocupa uma posição de destaque no cenário das trocas comerciais entre Brasil e Argentina - por ali passa mais de 5% de todo o comércio exterior brasileiro.
Desde o século XIX há registros do interesse de se construir uma ponte na fronteira do Brasil com a Argentina. Mas o projeto somente começou a se tornar realidade no momento em que um grupo de pessoas iniciou um movimento nesse sentido. Entre elas destacam-se o empresário Eustáquio Ormazabal, considerado o idealizador da ponte internacional, e o então cônsul do Brasil em Libres, Antonio Mary Ulrich, um dos principais líderes da mobilização intensificada em 1933, quando se formaram comissões para tratar do assunto nos governos argentino e brasileiro. A liderança de Ormazabal e Ulrich chegou a ser reconhecida pelos Correios, que em 1945 lançaram uma folha, carimbo e selo brasileiro comemorativos à abertura da ponte ao tráfego de veículos.
Entre os primeiros documentos oficiais relacionados com a ponte internacional Agustín Justo - Getúlio Vargas, destacam-se as notas diplomáticas trocadas entre as embaixadas, em 1934, anunciando a disposição dos governos de estudar a viabilidade do empreendimento. Em janeiro de 1938 os presidentes Justo e Vargas inauguraram as pedras fundamentais da ponte, nos dois lados da fronteira, mas as obras somente começaram em janeiro de 1943 - cada país levantou metade dos 1.419 metros distribuídos em 41 vãos, enquanto para simbolizar a integração todo o ferro era brasileiro e o cimento argentino.
A inauguração, que deveria ter ocorrido em outubro de 1945, foi adiada em decorrência da queda de Vargas. Mas, de qualquer forma, a ponte foi aberta ao tráfego nessa ocasião. A inauguração ficou para 21 de maio de 1947, quando nem Vargas e nem Justo estavam mais nas presidências de seus países. O presidente brasileiro presente à solenidade foi Eurico Gaspar Dutra, enquanto o argentino era Juan Domingo Perón, que esteve acompanhado de Evita, que foi, na verdade, o grande destaque da festa.
Fundação de Uruguaiana
Uruguaiana, fundada em 24 de fevereiro de 1843, emancipou-se em 29 de maio de 1846.
Situada na microrregião campanha ocidental, limitando-se ao norte: município de Itaqui, ao sul com a República Oriental do Uruguai, ao leste com Alegrete e Quaraí e a oeste com a República Argentina.
Sua área é de 5.452 Km2 com uma população de 136.364 habitantes (Fonte IBGE/ 2006).
Possui altitude de 74 metros e temperatura média máxima de 26,2c e a mínima de 12,96c.
Sua etnia foi originada por grupos nômades indígenas e posteriormente os elementos colonizadores foram os espanhóis, portugueses e africanos. As correntes migratórias modernas são representadas por italianos, alemães, espanhóis, franceses e árabes.
Distante 634 km da capital do Estado, com acessos pela BR 290 e BR 472.
A principal atividade econômica é agropecuária, com sua extensa lavoura de arroz e gado de corte e reprodução.
Uruguaiana é a maior porta de entrada de turistas do Estado, registrando mais de 100.000 turistas do prata, chilenos, paraguaios e demais países. Nesta terra foi destilado o primeiro litro de petróleo, banhado por um pampa privilegiado, onde a tendencia é desenvolver o turismo rural, e com uma ampla rede hoteleira.
Em 152 anos de existência, o nosso Município figura como 4º maior do Estado, o maior porto-seco da America Latina, com 80% da exportação nacional atravessando a Ponte Internacional e certamente, caminha para solidificar-se como a "Capital do MERCOSUL".
As terras que hoje constituem o município Uruguaiana, no início do século XVI, integravam-se na Capitania de São Paulo, pois a ela estavam subordinadas todas as terras que dali se estendia para o sul, até o rio prata.
Em 1735, quando o brigadeiro José da Silva Pais assumiu o comando da província do Rio Grande de São Pedro, mandou construir uma fortificação na entrada do canal que liga a lagoa dos patos ao atlântico, o que possibilitou o desligamento dessa província da ingerência paulista em 1738, passou à jurisdição do governo constituído em Santa Catarina , que abrangia os atuais territórios deste estado e do Rio Grande do Sul, porém na dependência da capitania do Rio de Janeiro.
Em 1760, com a nomeação do coronel Inácio Eloi de Madureira, para o governo do Rio Grande de São Pedro, estas terras foram desligadas da jurisdição de Santa Catarina, passando a formar uma província autônoma no período do Brasil colônia.
As terras pertencentes ao município de Alegrete, que antes pertenciam ao de Cachoeira, é que surgiu Uruguaiana, como município independente.
A concessão mais antiga das terras na paróquia de Uruguaiana foi feita por D. Diogo de Souza Silveira de Souza, em 1814, entre Ibicuí e Ibirocai. Inúmeras outras terras foram concedidas ou compradas nesta região.
A partir de 1835, com o desenrolar da revolução farroupilha, tinha o governo republicano apoderado-se de toda a margem do Ibicuí, daí a necessidade de fundar uma povoação à esquerda do Uruguai, conveniente tanto do ponto de vista militar como fiscal por ser fronteira, lugar de contrabando. Tal atitude deve-se a domingos José de Almeida.
Após uma série de diligências, foi escolhido o local, denominado "Capão do Tigre", nas terras de Manoel Joaquim Couto Rico. Quem mais influenciou na escolha do novo local foi o general Davi Canabarro, que era o comandante militar desta fronteira.
Pelo decreto n° 21 de 24.02.1824, o General Bento Gonçalves da Silva, então Presidente da República do Rio Grande de Piratini, autorizou a criação de uma "capela curada" denominada "Capela do Uruguai" no "Capão do Tigre" cujo território, assim como o de Santana faziam parte de 2° distrito de Alegrete.
O novo povoado chamava-se, no início, Santana do Uruguai, a posterior demarcação das divisas da cidade e o traçado das ruas , deve-se a Duque de Caxias e a Domingos José de Almeida.
A lei provincial n° 58 de 29 de maio de 1846, elevou à categoria de vila a povoação de Santana do Uruguai, a qual passou a chamar-se Uruguaiana, cabendo ao presidente da província marcar provisoriamente os limites do município, sendo assim desmembrado seu território do de alegrete, a que pertencia e de onde veio uma comissão para instalar o novo município.
Em 24.04.1847, instalou-se a Câmara Municipal de Uruguaiana com os seguintes vereadores: Venâncio José, Manoel Tomás do Prado Lima, Manoel Dória da Luz, Narciso Antônio de Oliveira, Francisco José Dias, Teoldino de Oliveira Fagundes e José Pereira da Silva.
Pela lei n° 898 de 06.04.1874, Uruguaiana foi elevada a categoria de cidade. Através da lei n° 965 de 31.03.1938, foi estabelecida a divisão administrativa e judiciária do estado, pela qual o município dividiu-se em seus distritos a saber: Uruguaiana, Ibicuí, Colônia das Rosas, Plano Alto e Ipané, a sede do distrito de Ibicuí foi elevado a categoria de vila.
A história de Uruguaiana passa pelo Obelisco
Retomada de Uruguaiana
A Guerra do Paraguai
Em represália à intervenção no Uruguai, no dia 11 de novembro de 1864, Francisco Solano López ordenou que fosse apreendido o navio brasileiro Marquês de Olinda. No dia seguinte, o navio a vapor paraguaio Tacuari apresou o navio brasileiro, que subia o rio Paraguai rumo à então Província de Mato Grosso, levando a bordo o coronel Frederico Carneiro de Campos, recém-nomeado presidente daquela província e o médico Antônio Antunes da Luz, entre outros. A tripulação e passageiros foi feita prisioneira e enviada à prisão, onde todos, sem exceção, sucumbiram à fome e aos maus tratos.
Sem perda de tempo, as relações com o Brasil foram rompidas e já no mês de dezembro o sul de Mato Grosso, atual Mato Grosso do Sul, foi invadido, antes mesmo de qualquer declaração formal de guerra ao Brasil, que só foi feita no dia 13 de dezembro. Três meses mais tarde, em 18 de Março de 1865, López declarou guerra à Argentina, que exigia neutralidade no conflito e não permitira que os exércitos paraguaios atravessassem seu território para combater no Uruguai e invadir o sul do Brasil. Quando as notícias dos acontecimentos começavam a chegar a Dom Pedro II e seu ministério no Rio de Janeiro, capital do Império, em março de 1865 as tropas de Solano López penetraram em Corrientes (Argentina), visando o Rio Grande do Sul e o Uruguai, onde esperavam encontrar apoio dos blancos. O Uruguai, já então governado por Venâncio Flores, instalado pelo Governo Imperial brasileiro, solidarizou-se com o Brasil e a Argentina.
O Paraguai invade o Rio Grande do Sul
Simultaneamente ao ataque naval, uma força de 10.000 paraguaios atravessou a província argentina das Missões. Alcançando o Rio Uruguai, a força se dividiu em 2 (duas) colunas e rumaram para o sul, marchando em ambas às margens do rio. O Tenente-coronel Antonio de la Cruz Estigarribia , o comandante geral, liderou cerca de 7.500 homens na margem leste, e o Major Pedro Duarte comandou 5.500 homens na margem oeste. Os paraguaios encontraram pouca resistência dos argentinos na margem oeste ou dos brasileiros na margem leste. López acreditava que se conseguisse controlar o Rio Grande do Sul e invadir o Uruguai, os escravos brasileiros iriam sublevar-se e os recém expulsos blancos uruguaios voltariam a pegar em armas. Além disso, emissários paraguaios incitaram a sedição entre as tropas irregulares formadas por Urquíza em Entre Rios. Urquíza , que havia recebido o comando da vanguarda aliada, voluntariou-se para retornar à província e restaurar a ordem. Em vez disso, ele retornou ao seu rancho, aumentou sua fortuna vendendo cavalos aos aliados, e as tropas irregulares desertaram para suas fazendas e ranchos. O Coronel Estigarribia atravessou o Rio Uruguai e ocupou sucessivamente, de junho a agosto, as povoações de São Borja, Itaqui e Uruguaiana. Os contatos com o Major Duarte foram interrompidos pelo assédio de duas embarcações armadas brasileiras, comandadas pelo Tenente Floriano Peixoto, e pelo pântano que os separavam.
O presidente uruguaio Flores decidiu atacar a menor das forças paraguaias. Em 17 de agosto, na batalha de Jataí, na margem direita do rio Uruguai, a coluna sob as ordens do major Pedro Duarte, a qual pretendia chegar ao Uruguai, foi detida por Flores.
Rendição de Uruguaiana e o recuo das tropas paraguaias
Em 16 de julho, o Exército Brasileiro chegou à fronteira do Rio Grande do Sul e logo depois cercou Uruguaiana. A tropa recebeu reforços e enviou pelo menos três intimações de rendição a Estigarribia. Em 11 de setembro Dom Pedro II chegou ao local do cerco, onde já estavam o Presidente Argentino Bartolomé Mitre e Uruguaio Venâncio Flores, além de diversos líderes militares, como o Almirante Tamandaré. As forças aliadas do cerco contavam então com 17.346 combatentes, sendo 12.393 brasileiros, 3802 argentinos e 1220 uruguaios, além de 54 canhões. A rendição veio em 16 de setembro quando Estigarribia entrou em acordo em relação as condições exigidas.
Encerrava-se com esse episódio a primeira fase da guerra, em que Solano López lançara sua grande ofensiva nas operações de invasão da Argentina e do Brasil.
Cidade de Uruguaiana
Museu de Uruguaiana
Califórnia da Canção Nativa
Histórico da Califórnia da Canção Nativa do Rio Grande do Sul
A Califórnia da Canção foi criada em 1971 por um grupo ligado ao CTG Sinuelo do Pago, em Uruguaiana, que resolveu montar um festival de música regionalista. Daquela data em diante o Festival passou a ser realizado pelo CTG Sinuelo do Pago coordenado pela Invernada Cultural.
A denominação Califórnia vem do grego e significa conjunto de coisas belas. No Rio Grande do Sul, chamaram-se "Califórnias" as incursões guerreiras, lideradas por Chico Pedro, em 1850, na região cisplatina, atual Uruguai com objetivo de resgatar os bens de brasileiros lá radicados que sofriam perseguições.
Mais tarde, o termo foi apropriado para corridas de cavalos, da qual participassem mais de dois mil animais. Nesse sentido o vocábulo caiu em desuso. O termo acabou prevalecendo com a significação de "conjunto de coisas belas" e "competições entre vários concorrentes em busca de grandes prêmios".
Foi esta última acepção que inspirou o surgimento da Califórnia da Canção Nativa. Movimento riograndense de revalorização das referências e das tradições locais.
O movimento reacendeu o orgulho nativista riograndense. Os jovens adotaram elementos da tradição gaúcha como o uso das bombachas, das mateiras e passaram a formar rodas de mate nas praças. Por sua importância e pioneirismo, a Califórnia é considerada o embrião de vários outros festivais semelhantes que passaram a acontecer em todo o Rio Grande do Sul, nas décadas subsequentes.
Os concorrentes do Festival Califórnia disputam a "Calhandra de Ouro", prêmio máximo, que tem como símbolo a Calhandra, ave dos pampas, de canto múltiplo, que emudece no cativeiro, só cantando na liberdade do seu habitat. Tendo seu primeiro disco gravado em São Paulo , o movimento impulsionou o mercado de trabalho no Estado, que, hoje, conta com diversas gravadoras e uma grande quantidade de estúdios de gravações.
Durante as noites de festival são realizadas tertúlias, que consiste em reuniões informais dos participantes do festival em suas barracas, na chamada cidade de lona, que abriga os músicos e famílias que acampam no Parque Agrícola e Pastoril.
A Califórnia e seus similares constituem o aspecto musical do movimento regionalista gaúcho, que ganhou força a partir da segunda metade do século XX, buscando articular o culto e a preservação das tradições do povo gaúcho com o progresso. O movimento tem carta de princípios, na qual se expressam valores como o bem coletivo, preservação da história e do patrimônio social, como o dialeto gaúcho, a vestimenta típica e a culinária além de ideais como a fraternidade, tolerância e a união dos povos americanos.
A premiação considera as variadas expressões da musicalidade riograndense, passando pela melhor canção pampeira, melhor conjunto vocal, melhor instrumentista, melhor conjunto instrumental, melhor letra, melhor arranjo, melhor intérprete, melhor canção inédita, música mais popular, havendo também premiação para obras de linha livre e obras de linha de manifestação rio-grandense.
Há também premiação para o que se considerar a grande campeã, sobre todas as outras, esta recebe o troféu “Calhandra de Ouro”, considerado pelos artistas o “Oscar” do nativismo.
Carnaval fora de época.
O Carnaval de Uruguaiana, é um dos maiores eventos que acontecem na cidade de Uruguaiana no Rio Grande do Sul. Sua maior atração são os desfiles de escolas de samba, realizados com muito luxo e beleza na Avenida Presidente Vargas com um público de 80 mil pessoas, este carvanal é marcado pela rivalidade entre as escolas.
O Carnaval de Uruguaiana ficou conhecido por ser fora de época, desde o ano de 2005, motivado por uma ação judicial contra a mais antiga e uma das mais tradicionais agremiações (Os Rouxinois), ação esta que impossibilitou esta escola de realizar seus ensaios, o que motivou o adiamento dos desfiles , passando a ser realizados em março ao invés de fereveiro daquele ano. Este fato alongavou o tempo que as escolas tinham para organizarem seus desfiles, a construção de alegorias e importação de estrelas, o que impulsionou o carnaval desta cidade. Hoje, o carnaval de rua de Uruguaiana é considerado um dos melhores carnavais de rua do Brasil. Mostrando muito luxo e brilho, as escolas de samba levam para avenida muita alegria e irreverência, mostrando celebridades de outros centros carnavalescos. A festa conta com seis escolas de samba do primeiro grupo e mais seis do segundo grupo.
Uma curiosidade é que em 2007 nenhuma escola de samba foi rebaixada, fato não previsto no Regulamento do Carnaval de Uruguaiana para 2007. Já há muitos anos , a Rádio Gaúcha faz intensa cobertura do Carnaval Internacional Fora de Época de Uruguaiana. A equipe liderada por Cláudio Brito acompanha o passo a passo das escolas e faz a transmissão ao vivo dos desfiles.
Os Rouxinois
Uma das primeiras escolas de samba a ser criada em Uruguaiana e no Brasil foi Os Rouxinois, fundada no dia 15 de janeiro de 1953, sob as cores verde e branco e como símbolo o pássaro Rouxinol. Segundo especialistas, a escola é a que possui o maior número de títulos carnavalescos no Brasil, contando em sua casa com 28 troféus. Observando-se a data de fundação d'Os Rouxinóis, percebe-se que o carnaval de Uruguaiana acompanhou o nascimento do carnaval de rua do Rio de Janeiro, pois escolas tradicionais como Salgueiro(1953), União da Ilha(1953), Imperatriz Leopoldinense(1959), entre outros, são de mais breve data ou foram fundadas na mesma época. Em seus últimos 4 carnavais, muitos famosos participaram dos desfiles, tais como: Viviane Araújo, Valéria Valenssa, Ângela Bismarchi, Ana Paula Evangelista, Nana Gouvêia, Wantuir e até mesmo Neguinho da Beija-Flor. Desde sua criação até o ano de Unidos da Cova da Onça
A escola de samba Unidos da Cova da Onça,que detém a maior torcida da comunidade uruguaianense, nasceu no bairro de mesmo nome quando, no final da década de 60, famílias situadas ao redor da Destilaria Riograndense de Petróleo, entre elas os Mathias Abreu, oriundos da vizinha cidade de Quaraí, eram envolvidas com arte da música. Uma delas, a Sra. Alice (a matriarca), envolvia os vizinhos em festas familiares aos finais de semana. Outros personagens, tais como Batista, Belela, Doloroso e Tajes, entre outras figuras locais, esquentavam as alegres reuniões. A musicalidade oriunda desta gente morenada se acentuava no período de carnaval e, em 1970, resolveram criar um grupo de meninos e meninas (em formato de bateria de samba mirim) para uma apresentação no dia 16 de janeiro de 1970 no programa da Rádio São Miguel chamado Quero-Quero Show, realizado no Salão Paroquial da Catedral de Sant'ana de Uruguaiana. Este programa de rádio funcionava como um show de revelação de talentos daquela época. Surgia então a E.S.U. Cova da Onça, trazendo em seu pavilhão as cores vermelha e branca, e tendo como símbolo mestre a onça-pintada. O nome da Escola de Samba foi sugerido por Dalmiro Mathias Abreu (Tiquinho). Há alguns anos, sua sede era pequena para a realização de ensaios. Logo, eles ocorriam sob a interrupção e conexão das ruas Bento Martins e Marechal Floriano. Por volta do início deste século, a sede foi ampliada de forma considerável na gestão da presidente Marlene Taborda Brongar, com a construção de uma grande quadra de ensaios, com capacidade para cerca de cinco mil pessoas. Nos últimos anos, a escola contou com grandes artistas e intérpretes, celebridades no Carnaval do Rio de Janeiro e Carnaval de Porto Alegre: Sandro Ferraz, Dominguinhos do Estácio, Bruno Ribas, Serginho do Porto e Wander Pires, além da beleza e simpatia da passista Clara Paixão. Desde sua fundação, a E.S.U. Cova da Onça tem sido a agremiação de maior rivalidade com a escola de samba Os Rouxinois na disputa pelo título maior do Carnaval de Uruguaiana.
Unidos da Ilha do Marduque
No início dos anos 70 a nova entrada para Ponte Internacional prolongou a BR 290, isolando, por uma cerca, o bairro Norte da cidade de Uruguaiana. A população satirizando o bairro, deu-lhe o nome de Ilha do Marduque, em alusão ao personagem de uma novela de rádio daquela época, conhecido como "O EGÍPCIO", que a rádio Charrua apresentava com muito sucesso. Assim foi o início da Marduque, tendo Jesus Maciel como o primeiro presidente da escola e Ivo Maciel como vice - presidente, formada por um grupo de amigos, que queriam brincar no carnaval. Tem as cores azul e branco e como a bandeira da escola ja diz, o símbolo de um egipicio. A Escola contava com o interprete oficial , que desde 2006, Nêgo, bastante conhecido no Carnaval carioca, onde já interpretou o samba da Império Serrano e em 2008 vindo na Viradouro.Atualmente seu intérprete oficial é um dos mais promissores talentos profissionais do samba e do carnaval do Rio de Janeiro, Leonardo Bessa ex-intérprete da São Clemente e produtor dos cd's do grupo de acesso no RJ é uma das grandes revelações dos últimos anos no carnaval carioca. Na Ilha do Marduque também já esteve mestre-sala e porta bandeira de escolas do Rio de Janeiro.
Bambas da Alegria
A escola de samba Bambas da Alegria foi formada a partir de um antigo bloco de carnaval: o Bloco da Miséria. No ano de 1997, o carnaal foi na Avenida Flores da Cunha,mas as escolas não sairam, somente os blocos desfilaram. A escola teve destaque em 2003, quando mostrou um enredo sobre o Maranhão e foi uma das escolas que mais levantou o público presente na Avenida Presidente Vargas àquele ano. As cores são o amarelo e o azul e o símbolo da escola é uma Águia.
Deu Chucha na Zebra
A Escola de Samba Deu Chucha na Zebra, fundada em 1979, tem como cores o preto e o branco. Foi campeã do carnaval em 1999, ano em que as Escolas de Samba de Uruguaiana estavam
BIBLIOGRAFIA:
Fotos tirada do meu arquivo pessoal
Site youtube Link dos videos:
http://www.youtube.com/watch?v=jVXcKFfegbQ&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=t5OB1_IGzJQ&feature=player_embedded
História de Uruguaiana tirada do site:
http://www.portaluruguaiana.com.br/.
Fotos tira do site:
http://www.portaluruguaiana.com.br/0secao/fotografia/fotosdoportal.php
domingo, 15 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Sítio do Pica-Pau Amarelo
Gilberto Gil
Composição : Gilberto GilMarmelada de banana, bananada de goiaba
Goiabada de marmelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Boneca de pano é gente, sabugo de milho é gente
O sol nascente é tão belo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Rios de prata, pirata
Vôo sideral na mata, universo paralelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
No país da fantasia, num estado de euforia
Cidade polichinelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Goiabada de marmelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Boneca de pano é gente, sabugo de milho é gente
O sol nascente é tão belo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Rios de prata, pirata
Vôo sideral na mata, universo paralelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
No país da fantasia, num estado de euforia
Cidade polichinelo
Sítio do Pica-Pau amarelo
domingo, 8 de maio de 2011
MUSEU IMAGINÁRIO
SÍTIO DO PICAPAU AMARELO
Como esquecer, não tem como, o sitio do picapau amarelo fez parte da minha vida, da minha infancía, ele me lembra tanta coisa, tudo o que eu aprontava e não era pouco, cada brincadeira, piquenique no fundo de casa, subir em árvores, brincar de pega-pega, esconde-esconde, teatro, danças, só de lembrar da saudades
terça-feira, 5 de abril de 2011
ISMÁLIA
Quando Ismália enloqueceu,
pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar...
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
estava longe do mar...
E como anjo pendeu,
as asas para voar...
queria a lua do céu,
queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu,
rufaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...
pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar...
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
estava longe do mar...
E como anjo pendeu,
as asas para voar...
queria a lua do céu,
queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu,
rufaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...
segunda-feira, 4 de abril de 2011
HINO DE URUGUAIANA
Hino de Uruguaiana
Letra e Música de Silvio Rocha
Uruguaiana
Feliz tu nasceste
À beira de um rio
Sorrindo ao luar
Uruguaiana
Cidade alegria
Ouve a melodia
Deste meu cantar
É um canto modesto
Que é o manifesto
Do meu coração
Ele quer adorar-te
Pois tu fazes parte
Do nosso torrão
No jardim de meu país
És também uma flor
O teu povo é feliz
Vivendo neste esplendor
Cidade Fronteira
És toda coberta
De um céu cor de anil
Tens a honra mais bela
De ser sentinela
Do nosso Brasil
Feliz tu nasceste
À beira de um rio
Sorrindo ao luar
Uruguaiana
Cidade alegria
Ouve a melodia
Deste meu cantar
É um canto modesto
Que é o manifesto
Do meu coração
Ele quer adorar-te
Pois tu fazes parte
Do nosso torrão
No jardim de meu país
És também uma flor
O teu povo é feliz
Vivendo neste esplendor
Cidade Fronteira
És toda coberta
De um céu cor de anil
Tens a honra mais bela
De ser sentinela
Do nosso Brasil
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